domingo, 23 de agosto de 2009

Travessia

Para Débora Medeiros, que tem se empenhado a mostrar que é possível

Descobrir novos caminhos para desviar das boas lembranças. Descobrir novas rotas, novas formas de chegar em casa. É, o melhor nome para o hoje é mesmo travessia. Passar por, chegar à. Onde? Não sei. Mas eu preciso ir. Preciso buscar o que é só meu, buscar a vida possível sem o impossível. Encontrar novos lugares e histórias sem perder o sou hoje, por ser isso o que eu sou tão outro, tão você. Impossível.
Se as ruas estão cheias do impossível, eu vou buscar atalhos. Se os poucos jardins dessa cidade estão cheios do impossível, plantarei os meus em outra parte.

Isso é sobre pessoas. Sobre estar na cidade e precisar esquecer. É sobre reinventar nossas cartografia afetiva.


Ao menos sei que se vou andar por outros caminhos, não vou andar completamente só.


A tecla sap para as coisas que apertam meu peito hoje:

3 comentários:

  1. Sinceramente, acho meio estranho. A travessia, o caminho... parecem-me tão reais, o natural, que não consigo captar o shift para essa conclusão. Ou é uma constatação, apenas? A vida não é um caminho, em que fazemos escolhas e chegamos a pontos ora desejados, ora imprevistos? E todas as provações e pedras do caminho.. são reais, mesmo que não gostemos ou não desejemos.
    Não vi o clipe. Você e o Renan fizeram uma propaganda meio negativa (a meu ver) da música semana passada :P Mas, enfim, é possível, tudo, seja o que for.

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  2. Ao mesmo tempo acho que estou sendo meio duro, inconsequente. Com o quê, nem sei. É como comecei dizendo, achei estranho, mas terminei dizendo o que acho. Caminhos? Woho!

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